"Melhor ser temido do que amado". A lição de Maquiavel tinha sido muito bem aprendida por ele. Desde que assumiu o governo de sua pequena república, aniquilou a oposição, perseguiu adversários, calou protestos. Mas ainda não estava satisfeito. Logo ali, do outro lado da fronteira, era chamado livremente de ditador cruel, brutal tirano, genocida sanguinário. Achou que precisava dar um "upgrade" em sua imagem.
Por sorte, na mesma época começava o movimento mundial do "politicamente correto". Embora nunca tenha se considerado um "político" (uma de suas primeiras medidas quando tomou o poder foi justamente mandar fuzilar todos que encontrou, num dos poucos momentos em que contou com aplausos do povo), pensou que poderia aproveitar a onda. Protamente ordenou que os (poucos) opositores deixassem de ser assim chamados, passando a ser classificados como "ideologicamente equivocados". Os adversários, por sua vez, viraram os "posicionalmente mal colocados". Já os que ainda conseguiam protestar eram os "vocalmente enganados".
Mas só trocar nomenclaturas não era o suficiente. Travou contato com termos como "responsabilidade social", "ecologia", "sustentabilidade" etc. E foi esta última que passou a ser objeto de sua obsessão. Determinou então que tudo em seu país deveria ser "sustentável", a começar pelas políticas de governo.
Cancelou todos os fuzilamentos. A alegria - e alívio - do povo, porém, durou pouco. logo decretou que as execuções deveriam ser por enforcamento. Afinal, eles iriam estimular o plantio de árvores para pendurar os condenados, de sisal para fazer as cordas etc. Além disso, os corpos poderiam ser usados como adubo, sem o risco da contaminação da terra por chumbo e outros metais pesados usados nas balas. Ficou feliz: era o criador do primeiro "genocídio sustentável" da história mundial!
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Off topic
É, não consegui fechar nenhum dos textos que estava aprontando para o post desta semana... Então, deixo para meus parcos leitores genial monólogo de "American gods", por Neil Gaiman, sobre crenças. Afinal, como bem disse Martinha, de quem roubei a frase, o que importa é o que acontece entre a São José e o São João!
I can believe things that are true and I can believe things that aren't true and I can believe things where nobody knows if they're true or not. I can believe in Santa Claus and the Easter Bunny and Marilyn Monroe and the Beatles and Elvis and Mister Ed.
Listen – I believe that people are perfectible, that knowledge is infinite, that the world is run by secret banking cartels and is visited by aliens on a regular basis, nice ones who look like wrinkledy lemurs and bad ones who mutilate cattle and want our water and our women.
I believe that the future sucks and I believe that the future rocks and I believe that one day White Buffalo Woman is going to come back and kick everyone's ass. I believe that all men are just overgrown boys with deep problems communicating and that the decline of good sex in America is coincident with the decline in drive-in movie theaters from state to state.
I believe that all politicians are unprincipled crooks and I still believe that they are better than the alternative. I believe that California is going to sink into the sea when the big one comes, while Florida is going to dissolve into madness and alligators and toxic waste.
I believe that antibacterial soap is destroying our resistance to dirt and disease so that one day we'll all be wiped out by the common cold like the Martians in War of The Worlds.
I believe that the greatest poets of the last century were Edith Sitwell and Don Marquis, that jade is dried dragon sperm, and that thousands of years ago in a former life I was a one-armed Siberian shaman.
I believe that mankind's destiny lies in the stars. I believe that candy really did taste better when I was a kid, that it's aerodynamically impossible for a bumblebee to fly, that light is a wave and a particle, that there's a cat in a box somewhere who's alive and dead at the same time (although if they don't ever open the box to feed it it'll eventually just be two different kinds of dead), and that there are stars in the universe billions of years older than the universe itself.
I believe in a personal god who cares about me and worries and oversees everything I do. I believe in an impersonal god who set the universe in motion and went off to hang with her girlfriends and doesn't even know that I'm alive. I believe in an empty and godless universe of causal chaos, background noise, and sheer blind luck.
I believe that anyone who says that sex is overrated just hasn't done it properly. I believe that anyone who claims to know what's going on will lie about the little things too. I believe in absolute honesty and sensible social lies too. I believe in a woman's right to choose, a baby's right to live, that while all human life is sacred there's nothing wrong with the death penalty if you can trust the legal system implicitly, and that no one but a moron would ever trust the legal system.
I believe that life is a game, that life is a cruel joke, and that life is what happens when you're alive and that you might as well lie back and enjoy it.
I can believe things that are true and I can believe things that aren't true and I can believe things where nobody knows if they're true or not. I can believe in Santa Claus and the Easter Bunny and Marilyn Monroe and the Beatles and Elvis and Mister Ed.
Listen – I believe that people are perfectible, that knowledge is infinite, that the world is run by secret banking cartels and is visited by aliens on a regular basis, nice ones who look like wrinkledy lemurs and bad ones who mutilate cattle and want our water and our women.
I believe that the future sucks and I believe that the future rocks and I believe that one day White Buffalo Woman is going to come back and kick everyone's ass. I believe that all men are just overgrown boys with deep problems communicating and that the decline of good sex in America is coincident with the decline in drive-in movie theaters from state to state.
I believe that all politicians are unprincipled crooks and I still believe that they are better than the alternative. I believe that California is going to sink into the sea when the big one comes, while Florida is going to dissolve into madness and alligators and toxic waste.
I believe that antibacterial soap is destroying our resistance to dirt and disease so that one day we'll all be wiped out by the common cold like the Martians in War of The Worlds.
I believe that the greatest poets of the last century were Edith Sitwell and Don Marquis, that jade is dried dragon sperm, and that thousands of years ago in a former life I was a one-armed Siberian shaman.
I believe that mankind's destiny lies in the stars. I believe that candy really did taste better when I was a kid, that it's aerodynamically impossible for a bumblebee to fly, that light is a wave and a particle, that there's a cat in a box somewhere who's alive and dead at the same time (although if they don't ever open the box to feed it it'll eventually just be two different kinds of dead), and that there are stars in the universe billions of years older than the universe itself.
I believe in a personal god who cares about me and worries and oversees everything I do. I believe in an impersonal god who set the universe in motion and went off to hang with her girlfriends and doesn't even know that I'm alive. I believe in an empty and godless universe of causal chaos, background noise, and sheer blind luck.
I believe that anyone who says that sex is overrated just hasn't done it properly. I believe that anyone who claims to know what's going on will lie about the little things too. I believe in absolute honesty and sensible social lies too. I believe in a woman's right to choose, a baby's right to live, that while all human life is sacred there's nothing wrong with the death penalty if you can trust the legal system implicitly, and that no one but a moron would ever trust the legal system.
I believe that life is a game, that life is a cruel joke, and that life is what happens when you're alive and that you might as well lie back and enjoy it.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Anatomusa

Os olhos são as janelas da alma e as portas do desejo,
As pontes do encontro e os abismos da perdição.
A boca é a flor da calma e o doce do beijo,
O sabor do encanto e a fonte da união.
O cabelo é a trama da rede e a coroa da ambição,
A perfeita moldura e a cor da paixão.
As mãos são o veludo do toque e a dor do empurrão,
As amarras do porto e o abraço da ilusão.
Os seios são o terreno aberto e as montanhas da aflição,
O convite ao descanso e o caminho da oração.
De cada parte sua eu tiro uma lição,
Mas é você inteira quem roubou meu coração.
Na imagem, novamente os gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá. Não foi ainda? Então vá!
domingo, 4 de outubro de 2009
Versões e subversões

Para os nostálgicos e conservadores, a resposta é quase sempre "nunca!". Para os críticos, "às vezes". Mas penso que elas também podem servir o público tomar contato com obras "esquecidas", ampliar horizontes, criar novas associações, ter diferentes perspectivas.
Comecei a refletir sobre o assunto diante da enxurrada de remakes e refilmagens que Holywood vem produzindo nos últimos anos e vai continuar fazendo nos próximos. Para além da falta de criatividade, o que me perturba são realizações que me forçam a concordar com aqueles nostálgicos e conservadores: certas obras não merecem, nem devem, ser "tocadas" ou alteradas.
Só dois exemplos recentes e em extremos, para não me estender muito. De uma clássica alegoria sobre a paranóia comunista e o medo de uma hecatombe nuclear dos anos 1950, "O dia em que a Terra parou" virou um pirotécnico e vazio espetáculo. E o "Alfie" de Jude Law ia bem até chegar a um fim "redentor" e politicamente correto para o misógino personagem original de Michael Caine.
Mas o que me levou a escrever sobre isso foi uma experiência mais pessoal. Há muitos anos cito nas mais variadas conversas uma crônica do Veríssimo, "Grande Edgar", que aborda um problema do qual sofro: não lembrar nomes ou de onde conheço pessoas que me abordam em certas situações. E minha vergonha só cresce com o fato delas se lembrarem muito bem de mim, me chamarem de "Cesinha" na maior intimidade etc.
Pois bem. Esta semana fui reler um daqueles livros que compilam as crônicas do gaúcho, "As mentiras que os homens contam", e logo a primeira delas era justamente esta (e já estou roubando aqui. Claro que só lembrei o nome da crônica por isso...). Achei que a versão que eu conto é mais engraçada e, porque não dizer, "completa" que a original. Estranhei mais ainda a ausência do punchline final que sempre falei e atribuia ao autor. Então quer dizer que fui eu que inventei este punchline?
Não que o texto do Veríssimo não seja brilhante, como sempre é, mas encasquetei e decidi: vou continuar a contar a minha versão e atribuí-la ao consagrado autor. Mentir mesmo. Afinal, se não gostarem da história, melhor que culpem ao Veríssimo do que a mim!
Na imagem, quadro do surrealista russo Vladimir Kush
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Um sonho de irrealidade

Não te conhecia, e já sabia quem você era.
Te encontrei, e já sabia quem você seria.
Conversamos, e já sabia o que você pensava.
Saímos, e já sabia o que você gostava.
Dançamos, e já sabia como você se movia.
Nos beijamos, e já sabia o que você sentia.
Fizemos amor, e já sabia o que você queria.
Então acordei, e já não sei mais quem sou.
Foto de Miguel Rio Branco, de um ensaio sobre a Vila Mimosa, Rio
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Jornalistas anônimos
Boa noite.
Obrigado por me receberem nesta reunião.
Meu nome é Cesar.
Sou jornalista e há seis meses não consumo notícia.
Meu vício começou cedo.
Aos 10, fui apresentado ao JB.
Tutty, Castelinho, Zózimo.
Oldemário, Evandro e Fritz.
A notícia me pegou cedo.
No rádio de manhã com Haroldo.
Na TV com Leda Hoje, JN de noite...
Daí eu fui fundo neste mundo.
Logo estava lendo O Globo.
De vez em quando, sujava as mãos de azul com um Dia.
E tome Veríssimo, Gaspari, Ancelmo.
Apicius, Millor e Boechat.
Barbara, Dora, Cora e Da-nu-za.

Rapidamente lia cinco jornais por dia.
Consumia Folha. Conheci Simão.
Se o Estadão não chegasse, tinha síndrome de abstinência.
Gazeta Mercantil, Jornal do Comércio e Tribuna!
(Valeu pelo Valor?)
Trabalhar no ramo só piorou a situação.
Passei a correr atrás de furos,
buscar personagens,
ou ao menos uma boa história para contar a meu editor
Mas o fundo do poço foi essa internet.
A compulsão cresceu.
Todos os Times e Posts, Le Monde e Asahis a um clique.
ICQ, Messenger, Twitter.
Clique, clique.
Orkut, Facebook, iPhone.
Clique, clique.
Mas agora estou curado e não consumo mais notícia.
Não tenho e-mail, blog ou iPod,
não participo de redes socias nem tenho celular!
Ah, só mais uma coisa: às vezes eu minto um pouco...
Obrigado por me receberem nesta reunião.
Meu nome é Cesar.
Sou jornalista e há seis meses não consumo notícia.
Meu vício começou cedo.
Aos 10, fui apresentado ao JB.
Tutty, Castelinho, Zózimo.
Oldemário, Evandro e Fritz.
A notícia me pegou cedo.
No rádio de manhã com Haroldo.
Na TV com Leda Hoje, JN de noite...
Daí eu fui fundo neste mundo.
Logo estava lendo O Globo.
De vez em quando, sujava as mãos de azul com um Dia.
E tome Veríssimo, Gaspari, Ancelmo.
Apicius, Millor e Boechat.
Barbara, Dora, Cora e Da-nu-za.

Rapidamente lia cinco jornais por dia.
Consumia Folha. Conheci Simão.
Se o Estadão não chegasse, tinha síndrome de abstinência.
Gazeta Mercantil, Jornal do Comércio e Tribuna!
(Valeu pelo Valor?)
Trabalhar no ramo só piorou a situação.
Passei a correr atrás de furos,
buscar personagens,
ou ao menos uma boa história para contar a meu editor
Mas o fundo do poço foi essa internet.
A compulsão cresceu.
Todos os Times e Posts, Le Monde e Asahis a um clique.
ICQ, Messenger, Twitter.
Clique, clique.
Orkut, Facebook, iPhone.
Clique, clique.
Mas agora estou curado e não consumo mais notícia.
Não tenho e-mail, blog ou iPod,
não participo de redes socias nem tenho celular!
Ah, só mais uma coisa: às vezes eu minto um pouco...
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
A árvore

Era uma árvore. Mas não como as outras. Era a sua árvore. Cada dia que passava, uma folha caia e outra crescia em seu lugar.
Às vezes caia dourada como o Sol. Em outras vinha cinza de chuva. Ou então rasgada de raiva, amassada de tristeza, verde de esperança, plana de tranquilidade, vermelha de amor, amarela de alegria. Recolhia e as guardava. Um dia, uma folha, e assim a vida seguia.
Até que um dia uma folha caiu, mas outra não cresceu em seu lugar. A princípio nem percebeu. Aos poucos, porém, foi notando os galhos nus e começou a se preocupar. Estará doente? Não a estou tratando bem?
Muito pensou sobre o assunto e neste tempo juntava folhas cinzas e amassadas, escuras e rasgadas. Foi quando percebeu que não importava o número de folhas restantes na árvore, mas a qualidade das que recolhia. Deixou de se preocupar.
Dia após dia passava pela árvore para pegar sua folha. Regozijava-se com as amarelas, admirava as douradas, acalmava-se com as planas, usufruia as vermelhas.
Até que um dia a última folha caiu. Levou-a para junto das outras e parou para admirá-las. Quantas folhas tinha acumulado! E tantas tão douradas, muitas amarelas, várias vermelhas. Observou que mesmo as cinzas tinham sua beleza, as amassadas sua valia, as rasgadas sua razão...
Morreu feliz.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Frases e paráfrases
"O que importa é o que acontece entre a São José e o São João"
"Gostava tanto que desgostei"
"Ficou na dúvida e acabou na certeza"
"É legal até quando deixa de ser"
"Sou uma pessoa fácil: é só fazer do meu jeito"
"Nunca soube o que dizer. Agora falo sem parar"
"Nem sempre o que te faz mal é o melhor para você"
"O problema é que não penso demais"
"Sempre tive coragem, mas nunca quis fazer"
"Tenho um ótimo ouvido, mas uma péssima boca"
"Tudo é uma questão de 'taimintendendo'"
"Eu sabia, mas não esperava..."
"Quem espera, espera melhor sentado"
"O mau caminho é sempre o mais direto"
"Trocava tudo para não mudar nada"
"Não era um diálogo, mas um monólogo a dois"
"Se melhorar, estraga"
"Gostava tanto que desgostei"
"Ficou na dúvida e acabou na certeza"
"É legal até quando deixa de ser"
"Sou uma pessoa fácil: é só fazer do meu jeito"
"Nunca soube o que dizer. Agora falo sem parar"
"Nem sempre o que te faz mal é o melhor para você"
"O problema é que não penso demais"
"Sempre tive coragem, mas nunca quis fazer"
"Tenho um ótimo ouvido, mas uma péssima boca"
"Tudo é uma questão de 'taimintendendo'"
"Eu sabia, mas não esperava..."
"Quem espera, espera melhor sentado"
"O mau caminho é sempre o mais direto"
"Trocava tudo para não mudar nada"
"Não era um diálogo, mas um monólogo a dois"
"Se melhorar, estraga"
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Problema seu/Problema meu
Problema seu!
Não,
O problema não sou eu. O problema é seu!
Se preferes superficialidade,
o problema é seu!
Se preferes a frieza,
o problema é seu!
Se preferes a falta de carinho,
o problema é seu!
Se preferes o mau caminho,
o problema é seu!
Se preferes a incerteza,
o problema é seu!
Se preferes a falsidade,
o problema é seu!
Problema meu!
Não,
O problema não é seu. O problema sou eu!
Se quero alimentar ilusões,
o problema é meu!
Se me encanta uma sereia,
o problema é meu!
Se vivo de fantasias,
o problema é meu!
Se a mim falta alegrias,
o problema é meu!
Se acho a vida feia,
o problema é meu!
Se me perco em confusões,
o problema é meu!
Não,
O problema não sou eu. O problema é seu!
Se preferes superficialidade,
o problema é seu!
Se preferes a frieza,
o problema é seu!
Se preferes a falta de carinho,
o problema é seu!
Se preferes o mau caminho,
o problema é seu!
Se preferes a incerteza,
o problema é seu!
Se preferes a falsidade,
o problema é seu!
Problema meu!
Não,
O problema não é seu. O problema sou eu!
Se quero alimentar ilusões,
o problema é meu!
Se me encanta uma sereia,
o problema é meu!
Se vivo de fantasias,
o problema é meu!
Se a mim falta alegrias,
o problema é meu!
Se acho a vida feia,
o problema é meu!
Se me perco em confusões,
o problema é meu!
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Auto-ajuda
"To everything there is a season,
And a time for every purpose under heaven
A time to build up, a time to break down
A time to dance, a time to mourn
A time to cast away stones
A time to gather stones together" - The Byrds

Seu copo está meio cheio ou meio vazio? Perspectiva e atitude é que fazem a diferença.
Sei, todos temos nossos momentos "pra cima" e "pra baixo", mas a questão é como lidamos com eles. Desejar, sofrer, conquistar, perder fazem parte do jogo. Se quem eu quero não me quer, outra pessoa há de querer. O oceano é grande e o peixinhos são muitos e variados.
O que é preciso aprender é que só podemos controlar e mudar o que se passa dentro de nós. O sentimento ou reação do outro não estão ao nosso alcance. Apenas seja inteiro, seja verdadeiro, seja sincero e honesto consigo mesmo. O resto é consequência.
"Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim" - Carlos Drummond de Andrade
Mais uma vez, a imagem inspiradora, poesia em forma de quadrinhos, vem dos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá. Insisto: vai lá!
And a time for every purpose under heaven
A time to build up, a time to break down
A time to dance, a time to mourn
A time to cast away stones
A time to gather stones together" - The Byrds

Seu copo está meio cheio ou meio vazio? Perspectiva e atitude é que fazem a diferença.
Sei, todos temos nossos momentos "pra cima" e "pra baixo", mas a questão é como lidamos com eles. Desejar, sofrer, conquistar, perder fazem parte do jogo. Se quem eu quero não me quer, outra pessoa há de querer. O oceano é grande e o peixinhos são muitos e variados.
O que é preciso aprender é que só podemos controlar e mudar o que se passa dentro de nós. O sentimento ou reação do outro não estão ao nosso alcance. Apenas seja inteiro, seja verdadeiro, seja sincero e honesto consigo mesmo. O resto é consequência.
"Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim" - Carlos Drummond de Andrade
Mais uma vez, a imagem inspiradora, poesia em forma de quadrinhos, vem dos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá. Insisto: vai lá!
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